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sábado, 22 de junho de 2024

ROMA- VICENTA É A NOVA BEATA BRASILERIA. ESPANHOLA QUE VIVEU EM MINAS GERAIS

 

Irmã Vicenta Guilarte Alonso, com quase 50 anos de missão no Brasil, será venerável

O Papa Francisco autorizou o Dicastério das Causas dos Santos a promulgar 6 Decretos que reconhecem o martírio de 2 sacerdotes e as virtudes heroicas de 4 Servos de Deus, entre eles, da espanhola Irmã Vicenta Guilarte Alonso (1879-1960), da Congregação das Filhas de Jesus. A futura venerável viveu em missão no Brasil por quase 50 anos, dedicando-se com amor e humildade à educação de crianças pobres.

Andressa Collet - Vatican News

A Irmã Vicenta Guilarte Alonso, espanhola, em missão no Brasil por quase 50 anos, será venerável. As virtudes heroicas da Filha de Jesus de Burgos foram reconhecidas através de um dos 6 Decretos autorizados pelo Papa Francisco para serem promulgados pelo Dicastério para as Causas dos Santos. A aprovação foi concedida em audiência do Pontífice com o prefeito Marcello Semeraro na manhã desta quinta-feira (20/06).

A futura venerável nasceu em 21 de janeiro de 1879 na cidade espanhola de Rojas, na Província de Burgos, na Espanha. Entrou no convento das Filhas de Jesus em Burgos, uma congregação que havia sido fundada em Salamanca por Cândida Maria de Jesus, que se dedicava principalmente à educação da juventude.

Em 1909 fez os votos perpétudos e dois anos depois foi enviada, juntamente com cinco companheiras, para missão no Brasil. Estabelecidas na cidade de Pirenópolis, em Goiás, um lugar incômodo no interior da floresta, Irmã Vicenta e as religiosas abriram um colégio para a educação de meninas, dedicando-se especialmente às crianças mais pobres.

Em 1927, partiu para Leopoldina, no estado de Minas Gerais, onde, apesar de ter exercido a função de vice-priora, também exerceu a tarefa de porteira do Colégio Imaculada Conceição, que aceitou com humildade, um ofício que desempenhou exemplarmente até a sua morte em 6 de julho de 1960, após uma queda que lhe causou a quebra do fêmur.

Mesmo em vida, alguns fiéis atribuíam a solução de muitos de seus problemas às suas orações e, ao saberem do seu falecimento, houve uma grande manifestação de condolências em toda a cidade de Leopoldina, onde ela era considerada "a santinha do colégio".



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