No dia 13 de julho é celebrado o Dia
Mundial do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), uma data
que busca aumentar a conscientização e promover o entendimento sobre esse
transtorno neuropsiquiátrico que afeta crianças e adultos em todo o mundo.
Nesse contexto, o Instituto de Neurologia de Goiânia (ING) destaca a
importância do diagnóstico precoce, tratamento adequado e suporte contínuo para
aqueles que convivem com o TDAH.
Segundo dados do Ministério da Saúde,
no Brasil a prevalência do TDAH em crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos é
7,6%. Entre as pessoas entre 18 e 44 anos a prevalência é de 5,2%, já nas
pessoas maiores de 44 anos o percentual é de 6,1%. O TDAH é caracterizado por
sintomas que incluem desatenção, hiperatividade e impulsividade fora do perfil
comum, os quais podem impactar significativamente a vida acadêmica,
profissional e social dos indivíduos afetados. Crianças com TDAH frequentemente
têm dificuldade em manter o foco, seguir instruções, organização e controle de
impulsos, enquanto adultos podem enfrentar desafios no ambiente de trabalho,
relacionamentos interpessoais e autorregulação emocional.
No ING, uma equipe multidisciplinar de
especialistas em neurologia, psicologia e psiquiatria trabalha em conjunto para
fornecer um diagnóstico preciso e um plano de tratamento personalizado para
cada paciente com TDAH. De acordo com a neurologista do Instituto, Denise
Diniz, o diagnóstico é feito com base em uma avaliação clínica abrangente, que
inclui histórico médico, conversas com familiares e professores, observação do
comportamento e, em alguns casos, testes neuropsicológicos.
“Depois do diagnóstico, é importante
que a criança ou adulto tenha um acompanhamento médico. O tratamento do
TDAH geralmente envolve uma abordagem multimodal que inclui terapia
comportamental, apoio educacional, intervenções psicossociais e, em alguns
casos, medicação. Podem ser indicados alguns medicamentos que ajudam a
controlar os sintomas, mas sempre sob a supervisão de um médico especializado.
A terapia comportamental é outra estratégia usada para diminuir a impulsividade
e os comportamentos inadequados”, ponderou a Dra. Denise
Diniz.
Além do tratamento convencional, o ING também oferece todo o suporte dos profissionais da Neurologia e Psiquiatria para os pacientes e suas famílias, visando melhorar a qualidade de vida e o bem-estar de todos os envolvidos. A conscientização sobre o TDAH e a promoção de um ambiente de compreensão e aceitação são fundamentais para garantir o sucesso no tratamento e na adaptação dessas pessoas em suas vidas diárias.
Na foto, a neurologista do ING, Denise Diniz. Foto: Divulgação/ING
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