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quarta-feira, 17 de julho de 2013

LUA NEGRA- ESPETÁCULO





            Com concepção, criação e direção de Cleani Marques Calazans, Brasília pode rá apreciar o espetáculo de dança contemporânea intitulado “Lua Negra”, interpretado pela bailarina Marcela Brasil. O espetáculo aborda o tema feminino no intuito de abrir caminhos para a discussão dos valores femininos na sociedade, onde a mulher está cada vez mais atuante em todos os seus setores e níveis. Além disso, ao final de cada apresentação ocorrereu um debate, mediado por Gigliola Mendes, filósofa e bailarina de Belo Horizonte – MG, estudiosa nas questões a mulher, com o objetivo de enfatizar a reflexão acerca do tema.Dia 05 de agosto,às 15 horas e às 20 horas, no Teatro Newton Rossi- SESC- Ceilândia..
            O espetáculo abordará o tema feminino no intuito de abrir caminhos para a discussão dos valores femininos na sociedade, onde a mulher está cada vez mais atuante em todos os seus setores e níveis. Além disso, ao final de cada apresentação ocorrerá um debate, mediado por Gigliola Mendes, filósofa e bailarina de Belo Horizonte – MG, estudiosa nas questões a mulher, com o objetivo de enfatizar a reflexão acerca do tema.
 O  projeto  
Lua Negra é um fenômeno, que se define a um pequeno período em que a lua não reflete a luz do sol, apenas exibe sua condição natural, não necessitando da luz solar para existir, nem mesmo ser sua sombra. Neste período, ela não pode ser vista, mas continua em seu lugar. Dessa forma, a Lua Negra se torna a metáfora da mulher invisível, dentro de uma sociedade de base patriarcal. Ela representa a mulher em seu estado natural, antes de sofrer as transformações impostas pela cultura. De acordo com Cleani, neste estado, a mulher recusa-se a submeter-se às imposições dos homens ou do princípio masculino, permanecendo passiva e invisível diante dos olhos do sol (masculino), mas existente e necessária, e determinando os ciclos da vida e suas fases.
O estigma do poder e dominação como princípios de valores produzem a exaltação do masculino que só reside no feminino negado, reprimido e não integrado. “Para ser plenamente humano, o homem precisa reanimar em si o seu feminino”, afirma. Ela coloca que o feminino precisa ser resgatado, ultrapassar o sexo biológico que pertence e penetrar em uma civilização que não seja dualista, mas integradora dos dois princípios: feminino/masculino.
A ideia do projeto surgiu a partir da experiência pessoal vivida por Cleani, que sempre observou a desvalorização do gênero feminino e do seu princípio, que, de acordo com ela, é biologicamente inerente a todo ser humano. 




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