Hoje, Dia do Jornalista, lembro com a alma cheia de emoção e muitas saudades da época em que exerci minha profissão na sua total plenitude.Graças Deus, sempre orientada pelos princípios da ética, da moral e da verdade.Vivi e contei grandes histórias. Não raras vezes, coloquei minha vida em risco para chegar aos fatos, para mostrar o que pouco gente conhecia e para fazer aquele jornalis
mo que não dependia de internet e dos googles da vida . Tudo in loco, com chuva, sol, a pé, de barco, de carro ou até a cavalo. No Brasil e no outro lado do mundio.O importante era chegar ao fato. E consegui. Publiquei, ganhei prêmios, adquiri algumas malárias , hialite asteróide, o que prejudicou em parte uma das minhas vistas, o invisível césio, da tragédia de Goiânia, deixou sua amarga marca numa das partes do meu corpo, que teve que ser extirpada, tratada e curada, vivi a solidão de um sequestro em Berlim Oriental na véspera da queda do muro de Berlim Oriental, desvendei alguns segredos dos Andes, o filho que o então presidente Figueiredo teve com uma funcionária do SNI, e levei muita porrada e até uma prisão da turma do general Nilton Cruz, conforme depoimento que dei na Comissão da Verdade, Via sindicato dos Jornalistas.. E por ai vai, Só tenho que agradecer a Deus pela chance de ter trabalhado na Manchete, na Veja e no Estadão, Como só tenho também que gradecer por ter feito parte da primeira equipe da revista Caras, de ter sido colunista do Jornal de Brasília e editora do caderno Estilo de Vida que lá teve, bem como da minha amada coluna atual do Jornal Alô Brasília e das revistas que criei Gente Brasília e MG Brasília. Jornalismo mais leve, de acordo com o tempo em que estou vivendo, mas feito com muito amor e paixão. Como tudo o que faço em minha vida. Meu beijo carinhoso no coração de todos os colegas e o agradecimento aos fotógrafos quem, sem eles, confesso, nossa missão seria impossível
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