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sexta-feira, 7 de abril de 2017

ESPLANADA,. LUAR E LEMBRANÇAS

Como muita pessoa em Brasília, vez ou outra gosta de passear de carro pela solidão da Esplanada, sem ninguém por perto, sem ninguém me perturbando com perguntas. Eu, só eu, num encontro comigo mesma. E foi o que fiz hoje, após sair de um evento no Pontão. Noite límpida, com a lua crescente brilhando num céu límpido, incrivelmente cristalino. E foi ai que dei a volta no tempo,. me situando numa noite quase perdida no tempo do passado. Eu, repórter, fazendo matéria na Ilha do Bananal, longe, junto a divisa do parque, lugar perigoso com animais selvagens uivando por ai. Eu, o fotógrafo, dois índios de guias, fogueiras, redes, um jeep encostado numa árvore e uma imensa sucuri a cata de pássaros que caiam dos ninhos num ninhal muito próximo. Uma serpente que, no dia seguinte, ao amanhecer, quase pisei nela por confundi-la com um tronco de árvore. O medo,que tomava conta, só foi se afastando pela beleza da noite, a mesma que hoje vai ser o cenário do meu sono aqui em Brasília. Bom recordar e saber que a vida é uma roda, um sobe e desce. O cenário se repete, apesar dos caminhos da existência nos levarem aos mais diferentes lugares. O que eu gostaria agora é que o fotógrafo Ronan Pimenta,esteja onde estiver, ao ler esse meu devaneio, entrasse em contato comigo para a gente lembrar aquela linda e inimaginável aventura. Uma boa noite para todos, com as bençãos de Jesus, Nossa Senhora e os espíritos de luz.

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