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terça-feira, 16 de janeiro de 2018

UM DIA PARA RECORDAR


Dois anos sem ele, Que falta você me faz, companheiro das minhas grandes matérias jornalísticas, tempos em que, com teu suporte, me transformei numa dedicada, correta e premiada repórter,amigo fiel, bom caráter, ser elevado espiritualmente,pessoa sempre presente na minha vida. Saudades de nossas aventuras, dos nossos mais recentes e longos papos, dos conselhos e dos alertas que você me dava, e eu não conseguia entender, principalmente nos últimos dias de tua vida, que poderia ter sido muito mais longa, sobre meus enganos, sobre pessoas que me usavam, sobre pilantras (homens e mulheres), que me cercavam, que me usavam, gente sem berço,sem nível e qualquer princípio de ética e moral, gente que nada tinha a ver com meus princípios, minha formação, sobre os caminhos errados que eu trilhava e mais, muito mais. Saudades também dos nossos jantares e dos vinhos que compartilhávamos em noites serenas junto ao teu jardim, da tua última residência, Saudades também dos momentos em que, para evitar a flechada de um índio, que poderia ser mortal, me joguei na tua frente para te salvar. Do pão que dividimos quando, em lugares distantes, a procura de grandes matérias, tínhamos pouco para comer. Saudades também daqueles dias em que, em pleno sertão, longe de qualquer suporte, atacada por uma bactéria de um felino, dentro de uma gruta, fiquei com uma vista afetada, com muita dor e enxergando muito pouco e que até hoje me traz problemas.. Momento em que contei com teu braço amigo ao subir uma montanha na procura de um atendimento emergencial. Saudades de quando, com malária, contei com teu apoio, apesar de você também estar com febre. Saudades de quando você, grande e premiado atirador, me ensinou a dar o primeiro tiro e me fazendo, depois a também ser uma boa atiradora, o que me valeu o quinto lugar nacional num torneio da Tauros. Saudades dos tempos em que falávamos e segredávamos sobre nossos amores. nossos sonhos e nossas frustrações. Coisas de amigo-irmão
                          Aldeia Xavante, depois do pane e quase queda do avião


                                  Lago Titicaca, Cordilheira  dos Andes
Rio Araguaia
., Saudades, só saudades.  Um dia para deixar o coração falar . Da mesma maneira como faço, em dias de angústia e de saudades, olhando para os céus, tentando te encontrar numa estrela ou nos imaginários caminhos iluminados do universo porque sei que você lá está . O lugar reservado para seres evoluídos e especiais como você. Tão distante, mas sempre perto do meu coração E agora, mais que nunca, me ajudando, me orientando..Cláudio forever. Estou te devendo uma exposição de nossas matéria junto com as tuas fotos.Um dia realizarei, sem dúvida.

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