REFLEXÃO
POR: JULIETA ARAUJO
Já se passaram dois anos que meu
pai partiu. Um tempo tenebroso em que a saudades se alojou no meu coração dando
a impressão de que jamais se apagará. Um tempo em que a ausência dele me fez
ter a certeza do quanto ele representou para mim. Não apenas como pai, mas como
ser humano, como o homem que se transformou no maior exemplo para minha
existência.
Falar dos meus sentimentos nesse momento é como retratar a travessia solitária em um deserto, é ter a sensação de olhar para céu e não mais ver estrelas, olhar para o horizonte e ter a sensação de que o sol não vai nascerá. É o vazio, é a saudades, é a dor que só Deus, na sua infinita bondade, poderá amenizar.
Meu pai foi tudo para mim e tenho certeza de que onde ele estiver escutará esse meu pranto de dor, querendo me confortar.
Temos que entender que a vida é assim, um dia ela termina e o que vale são os exemplos que deixamos. E meu pai foi um grande exemplo.
O conforto, entre lágrimas, lembranças e dores é saber que este foi um tempo de amadurecimento. Sou outra, a dor e a ausência me ensinaram a enfrentar, de cabeça erguida e muita coragem, as responsabilidades, a falta de caráter que normalmente vem de onde nunca esperamos e outras difíceis situações as quais desconhecia por excesso de proteção.
Enfrento uma luta diária, que não é fácil para ninguém, mas hoje me sinto de certa forma vencedora.Tenho a certeza que esta força maior vem de Deus.
A fé que hoje tenho deve-se a essa nova realidade da minha vida.
E hoje tenho a certeza de que não estou só pois tenho o meu Deus. ❤️🙏💕🙏
Luiz Vicente Araujo faleceu em 12/03/16
Falar dos meus sentimentos nesse momento é como retratar a travessia solitária em um deserto, é ter a sensação de olhar para céu e não mais ver estrelas, olhar para o horizonte e ter a sensação de que o sol não vai nascerá. É o vazio, é a saudades, é a dor que só Deus, na sua infinita bondade, poderá amenizar.
Meu pai foi tudo para mim e tenho certeza de que onde ele estiver escutará esse meu pranto de dor, querendo me confortar.
Temos que entender que a vida é assim, um dia ela termina e o que vale são os exemplos que deixamos. E meu pai foi um grande exemplo.
O conforto, entre lágrimas, lembranças e dores é saber que este foi um tempo de amadurecimento. Sou outra, a dor e a ausência me ensinaram a enfrentar, de cabeça erguida e muita coragem, as responsabilidades, a falta de caráter que normalmente vem de onde nunca esperamos e outras difíceis situações as quais desconhecia por excesso de proteção.
Enfrento uma luta diária, que não é fácil para ninguém, mas hoje me sinto de certa forma vencedora.Tenho a certeza que esta força maior vem de Deus.
A fé que hoje tenho deve-se a essa nova realidade da minha vida.
E hoje tenho a certeza de que não estou só pois tenho o meu Deus. ❤️🙏💕🙏
Luiz Vicente Araujo faleceu em 12/03/16
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