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sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

SALA MARTINS PENA HOPJE FOI REABERTA

 

GDF reabre a Sala Martins Pena e oficializa licitação da segunda etapa do restauro do Teatro Nacional

Espaço foi reinaugurado pelo governador Ibaneis Rocha, que, na ocasião, assinou a reestruturação da carreira dos músicos da Orquestra Sinfônica

Por Adriana Izel e Ian Ferraz, da Agência Brasília | Edição: Débora Cronemberger
Em 1966, o Teatro Nacional Claudio Santoro – na época Teatro Nacional de Brasília – era inaugurado com a abertura da Sala Martins Pena. Cinquenta e oito anos depois, a história se repete. O complexo cultural volta ao circuito na noite desta sexta-feira (20), depois de quase 11 anos fechado, com a reinauguração da Sala Martins Pena, primeiro espaço a ser restaurado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O ato contou com apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) e da dupla Chitãozinho e Xororó.

A cerimônia contou com a presença do governador Ibaneis Rocha, que reabriu oficialmente a sala. O chefe do Executivo também assinou a reestruturação da carreira dos músicos da OSTNCS.

Na ocasião, o governador destacou a continuidade das obras com a publicação do edital de licitação da segunda etapa, que inclui todo o corpo do teatro: as salas Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno, o foyer da Villa-Lobos e o Espaço Dercy Gonçalves. O documento foi publicado na última quarta-feira (18) no Diário Oficial do DF (DODF).

“Para nós é um momento simbólico aqui para o Distrito Federal. O Mateus [filho do governador], eu estava contando os anos, ele não era nascido ainda, nós estávamos há 10 anos com o Teatro fechado. Com esforços do nosso governo, estamos reabrindo hoje a Martins Pena, já publicamos o edital para toda a reforma, são R$ 315 milhões com dinheiro dos cofres do Distrito Federal, e a gente espera no prazo de 3 anos estar aqui comemorando a reabertura desse que é um marco da nossa cidade”, disse Ibaneis Rocha.

“Eu falei que eu não pisava o pé aqui, me chamaram várias vezes para ver a obra, enquanto não estivesse lançado o edital da segunda fase. E conseguimos os recursos e vamos fazer. Muita alegria”, complementou.

A primeira etapa da obra contemplou a restauração da Sala Martins Pena e seu respectivo foyer, e a adequação da infraestrutura do teatro, que descumpria as normas vigentes de segurança, combate a incêndio e acessibilidade. Os trabalhos tiveram duração de dois anos e seguiram as diretrizes para respeitar o tombamento  do equipamento público. Foram investidos R$ 70 milhões pelo GDF.

O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, destacou que a entrega da Sala Martins Pena representa o governo cumprindo seu papel de garantir acesso à cultura aos cidadãos. “É uma sinalização muito forte de um governo que apoia a cultura e que vê na cultura não só um vetor econômico, mas também um elemento de desenvolvimento da sociedade”, afirmou.

Abrantes revelou ainda que a reabertura já movimenta o setor cultural da cidade. “A gente tem uma demanda muito grande de pedidos para o próximo ano. A sala aberta aquece o mercado cultural para produções locais, nacionais e até internacionais”, afirmou. Segundo o titular da Cultura e Economia Criativa, após uma fase de testes, o espaço estará disponível para a programação a partir de fevereiro.

Coube à dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, fazer o relançamento da sala. O show integra a programação do Projeto Viva o Teatro, que terá apresentações gratuitas nos dias 21, 22, 23 e 26, com nomes como Almir Sater, Os Melhores do Mundo e Plebe Rude, além de apresentação de dança.







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