Reproduzo o que coloquei hoje de manhã no facebook
Hoje, eu e minha turminha, que também é minha família, estamos tristes e com a alma de luto. Perto, muito perto da gente, dois atos de violência em Planaltina de Goiás ( também chamada de Brasilinha) ceifaram duas vidas. Sexta-feira a noite, o Renam, meu filhinho, teve que acudir amigos e tentar salvar Gutierres, um jovem de 18 anos, que levou uma facada no peito durante uma festa no Colégio Ciem.Correram para o hospital. Não deu tempo. Já dentro do carro, o rapaz entrou em coma e faleceu logo após. Na mesma noite, um vizinho de porta dos meninos, seu Gerson , gente boa, sério, trabalhador, que tantas vezes me ajudou a resolver problemas com seu jeito simples de ver as coisas, pai de um dos maiores amigos dos meus meninos, o Suel, um jovem de ouro, que serve no Exército, um excelente aluno que tem atributos para vencer na vida, foi barbaramente espancado em seu serviço. Seu Gerson era vigia noturno da empresa ConstruReis. Não resistiu, veio a falecer agora de manhã. Meu Deus, que tragédia. Estou arrasada, chorando muito, ainda me lembrando dele chegando e vindo do serviço com sua bicicleta, dos conselhos que me dava, dos galhos que me quebrava quando tinha problema com minha turminha ali e eu aqui em Brasília trabalhando, preocupada. Meu Deus, que tragédia, o que vai ser dos seus filhos menores? Ainda bem que existe o Suel, ainda bem que existe a viúva, dona Ivone, diarista, trabalhadora.
E AINDA QUEREM PASSAR A IMAGEM DE QUE A VIOLÊNCIA DIMINUIU NO ENTORNO, NA ÁREA CUJA RESPONSABILIDADE É DO GOVERNO DE GOIÁS.
Só nos resta rezar, pedir proteção a Deus, Nossa Senhora e os espíritos de luz. Que eles consolem aquelas famílias e que os que partiram cheguem em paz na Casa do Pai, que os receberá de braços abertos. E eu, o que digo para os meus meninos? O que fazer para consolá-los? E a minha dor, que também é grande? Desculpem o desabafo mas, como jornalista, tenho obrigação de denunciar a violência. Como pessoa de alma sensível, tenho que dividir a dor com os verdadeiros amigos ( e hoje o face substitui o telefone). Como " mãe adotiva" realmente não sei o que dizer para consolar meus meninos. Para os que partiram, o meu adeus e obrigado por tudo o que me ensinaram, por tudo o que me passaram, pelas coisas simples, mas cheias de sabedoria, que me mostraram. Seu Gerson, obrigada por tudo. De onde estiver, abençoe e ajude sua família, que sempre poderá contar comigo. Perdoe seus assassinos, eles são frutos das drogas e da violência. Gutierres, perdoe aquele, também jovem, que lhe tirou a vida. A justiça será feita pelas mãos de Deus. A mim, só cabe chorar muito e rezar.
Só nos resta rezar, pedir proteção a Deus, Nossa Senhora e os espíritos de luz. Que eles consolem aquelas famílias e que os que partiram cheguem em paz na Casa do Pai, que os receberá de braços abertos. E eu, o que digo para os meus meninos? O que fazer para consolá-los? E a minha dor, que também é grande? Desculpem o desabafo mas, como jornalista, tenho obrigação de denunciar a violência. Como pessoa de alma sensível, tenho que dividir a dor com os verdadeiros amigos ( e hoje o face substitui o telefone). Como " mãe adotiva" realmente não sei o que dizer para consolar meus meninos. Para os que partiram, o meu adeus e obrigado por tudo o que me ensinaram, por tudo o que me passaram, pelas coisas simples, mas cheias de sabedoria, que me mostraram. Seu Gerson, obrigada por tudo. De onde estiver, abençoe e ajude sua família, que sempre poderá contar comigo. Perdoe seus assassinos, eles são frutos das drogas e da violência. Gutierres, perdoe aquele, também jovem, que lhe tirou a vida. A justiça será feita pelas mãos de Deus. A mim, só cabe chorar muito e rezar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário